A utilização de câmeras portáteis pelos guardas municipais de Santos, ainda em fase de experiência, é questionada pelo sindicato dos servidores municipais estatutários (Sindest).
Seu presidente, Fábio Marcelo Pimentel, alega que a medida foi implementada unilateralmente, nas festas de fim de ano, sem qualquer consulta aos guardas e ao sindicato.
“Temos bons motivos para contestar a medida, embora ela aparentemente seja atrativa em alguns aspectos, principalmente sob a ótica da população”, pondera o sindicalista.
Ele argumenta que as seis câmeras em testes pela secretaria municipal de segurança podem trazer riscos graves à integridade física dos guardas, que ficam, segundo ele, sujeitos a revides violentos de marginais.
“Qualquer bandido, sabendo que está sendo filmado pelo equipamento instalado no colete do guarda, poderá agredi-lo e até matá-lo para resguardar seu anonimato”, alega Fábio Pimentel.
“Teoricamente”, diz o presidente do Sindest, “a medida é simpática, do ponto de vista da segurança pública, sendo inclusive apoiada pela maioria da população”.
“Mas”, continua ele, “na prática, a questão é mais complexa do que aparenta, devendo, portanto, ser amplamente discutida com os guardas e com o sindicato”.
Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest, filiado à Fupesp e NCST).
Rua Monsenhor de Paula Rodrigues, 73, Vila Mathias, Santos, 13-3202-0880, contato@sindest.com.br , www.sindest.com.br .
Presidente: Fábio Marcelo Pimentel. Diretor de imprensa: Rogério Catarino.
Redação: Paulo Passos MTb 12.646, matrícula sindical 7588 SJSP. Colaborou: Mário Ribeiro MTb 15.381 SP
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